Brenda Parmeggiani | Comunicação Vida Urgente
“Terceiro setor é isso: é vontade e emoção”. Foi assim que Diza Gonzaga resumiu a nobre tarefa das diversas organizações não-governamentais reunidas no Teatro Dante Barone, da Assembleia Legislativa, na tarde de quarta-feira. “O que nos une, o que nos move é a vontade inquebrantável de mudar uma realidade”, completou Diza. Retratadas no projeto “Vidas Solidárias”, de Marcello Beltrand e Eurico Salis, instituições, como a Fundação Thiago Gonzaga, foram convidadas para um bate papo sobre os desafios do terceiro setor.
Com as mais diversas áreas de atuação, todas as ONGs têm um objetivo em comum: fazer o bem e tornar o mundo melhor. “Ao escutar cada um falar, o que mais me marcou é que todas as iniciativas começaram com um sonho”, ressaltou Wilma Araújo Santos, homenageada destaque do projeto, que inclui ainda um livro e uma exposição fotográfica.
E esse sonho só é possível graças ao voluntariado. “A gente precisa de ajuda para desenvolver voluntários, voluntários que sejam comprometidos com a causa”, argumentou Samsara Nyaya Nunes, gestora de marketing do IMAMA. Para a Fundação Thiago Gonzaga, o voluntariado é fundamental, sejam os jovens com borboletas no peito e um bafômetro na mão – como se viu desde a primeira Madrugada Viva, lá em 1996 –, sejam os psicólogos do Grupo de Apoio, por exemplo. “Os nossos voluntários são a alma do Vida Urgente”, defendeu Diza.
Moderado pelo sociólogo Léo Voigt, o Seminário Vidas Solidárias foi dividido em três painéis: engajamento em Serviços de Saúde; engajamento em serviços de proteção à Infância e Juventude; e engajamento em projetos de Educação. Ao longo da tarde, o público se emocionou com os 23 anos de história da Fundação Thiago Gonzaga e os belos relatos de instituições como Instituto do Câncer Infantil, Via Vida, IMAMA, Orquestra Jovem, Parceiros Voluntários, Fábrica de Gaiteiros, Projeto Pescar, Junior Achievement e Escola Especial de Surdos Frei Pacífico.