Brenda Parmeggiani | Comunicação Vida Urgente
A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS) lançou nesta terça-feira, dia 11 de junho, o Relatório sobre o Estado da Segurança no Trânsito da Região das Américas 2019, em Washington (EUA). Diversas instituições do setor, como a Fundação Thiago Gonzaga, participaram do evento por teleconferência a convite da organização. Nesta edição, o documento apresenta os últimos dados e informações disponíveis sobre vários aspectos da segurança viária. O estudo traz ainda uma avaliação dos progressos de cada país sobre a criação e a aplicação de legislação que garanta a segurança no trânsito.
Um total de 30 países – incluindo o Brasil – da Região das Américas participaram do estudo, fornecendo informações para o relatório regional e para o relatório global da OMS sobre segurança no trânsito. Apesar do esforço empreendido para a elaboração deste relatório, Eugênia Rodrigues, assessora regional de Segurança no Trânsito da OPAS/OMS, reforça a necessidade de rigor nas pesquisas: “É muito importante melhorar a qualidade da recolha de dados”.
Os resultados indicam que a Região provavelmente não conseguirá cumprir a meta da Década de Ação pela Segurança no Trânsito de reduzir pela metade o número de mortes causadas pelo trânsito até 2020. Mesmo assim, Jarbas Barbosa da Silva, diretor assistente da OPAS/OMS, ressalta a importância da campanha: “Ainda que não atinjamos as metas, foi muito importante trazer para a agenda mundial o debate sobre os acidentes de trânsito. Precisamos acabar com esta epidemia evitável”, conclui.
O relatório aponta que quase metade das vidas perdidas representam ciclistas, motociclistas e pedestres, ou seja, dos usuários mais vulneráveis no trânsito. Por isso, o coordenador da Unidade de Prevenção de Lesões Não Intencionais da OMS, Nhan Tran, convida toda a sociedade para trabalhar pela diminuição dos acidentes e lesões graves: “Todos temos responsabilidade como sociedade e indivíduos, todos temos responsabilidade com a segurança no trânsito”.
Ainda de acordo com o documento, o Brasil está entre os 10 países com maior taxa de mortalidade no trânsito na região.
Clique aqui e leia o relatório na íntegra.