Rodrigo Adams / FTMG
Alteridade é a capacidade de colocar-se na visão do outro indivíduo e entender o mundo com uma olhar diferenciado. Com o objetivo de compreender esse processo, a Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre promoveu na sexta-feira, 14 de maio, um debate com o tema “A construção da alteridade em Psicanálise da infância e adolescência”.
O tema fez parte do XII Simpósio de Psicanálise do Núcleo de Infância e Adolescência da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre. A Presidente da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, Diza Gonzaga, participou da sessão Diálogos e Experiências, que contou com os comentários de Renato Piltcher e Josênia Munhoz, ambos da sociedade organizadora.
Durante uma hora e meia Diza contou histórias relacionadas ao trabalho da Fundação. Ela comentou casos de pais que são atendidos pelos Grupos de Apoio do Vida Urgente,“Somente quem sente uma dor dessas é capaz de entender o que é perder um filho.
Recebemos pais de todo estado, que vem procurar um ombro amigo dias após a morte do filho ou filha”, afirmou a Presidente da FTMG. Renato Piltcher, que comentou a sessão, afirmou que uma das coisas mais duras da vida é entender a morte. “Quando um jovem morre antes dos pais é uma alteração de cronologia. O que acontece fora da ordem natural torna-se traumático”, comentou o médico-psiquiatra. “Somos órfãos de filho”, emendou Diza.