Em novembro de 2024, a Fundação Thiago de Moraes Gonzaga participou de um evento internacional promovido pela Global Alliance, com foco em segurança viária e soluções inovadoras para a melhoria do trânsito urbano.
Este evento reuniu especialistas e representantes de organizações da sociedade civil e de governos, com o objetivo de discutir estratégias eficazes para reduzir os riscos no trânsito e promover cidades mais seguras para todos. Mas como garantir que essas soluções, discutidas no âmbito global, sejam efetivamente aplicadas no contexto de cada cidade?
A Cidade do México, uma das maiores e mais dinâmicas do mundo, enfrenta desafios significativos em relação à infraestrutura urbana, o que acarreta em congestionamentos diários, falta de acessibilidade para pedestres e ciclistas, além de elevados índices de acidentes de trânsito. Esses problemas são agravados pela ausência de um planejamento integrado para o transporte público e a necessidade urgente de adaptar as cidades às novas demandas da população crescente.
Durante o evento, foram apresentadas diversas iniciativas que visam não só melhorar a mobilidade, mas também criar um ambiente urbano mais seguro e inclusivo. No entanto, a grande questão é: como essas soluções podem ser adaptadas para garantir que todos, incluindo os mais vulneráveis, se beneficiem de um ambiente mais seguro?
Entre os tópicos centrais debatidos no evento, a velocidade no trânsito se destacou como uma das questões mais urgentes.
A redução da velocidade, especialmente em áreas urbanas e regiões com grande circulação de pedestres e ciclistas, tem se mostrado uma das estratégias mais eficazes para diminuir a gravidade dos acidentes. A Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, alinhada a este contexto global, apoia ativamente a tramitação do Projeto de Lei 2789/2023, que visa estabelecer limites de velocidade mais seguros nas cidades brasileiras. No entanto, a verdadeira eficácia de tais medidas depende de como elas são implementadas e do comprometimento da sociedade. Como podemos assegurar que a redução da velocidade realmente se traduza em menos acidentes e mais vidas salvas?
Um dos momentos mais ricos da viagem foi o tour promovido pelos organizadores, que permitiu a observação de soluções práticas implementadas na cidade. Entre as iniciativas, destacam-se os sistemas de semáforos inteligentes e a ampliação das ciclovias, que visam otimizar o fluxo de tráfego e garantir a segurança de pedestres e ciclistas.
A troca de experiências com organizações locais possibilitou uma visão mais aprofundada sobre como essas ações podem ser adaptadas ao contexto brasileiro, especialmente nas áreas de educação e conscientização no trânsito. A adoção de tecnologias inteligentes, como semáforos que respondem ao fluxo de tráfego, é uma solução promissora, mas depende de um esforço conjunto para ser implementada de forma eficaz.
Além dos debates sobre segurança viária, a viagem também foi uma oportunidade de imersão na cultura local. A gastronomia mexicana, com sua diversidade e autenticidade, e o acolhimento caloroso dos mexicanos proporcionaram uma experiência enriquecedora, que reforçou a importância de conexões culturais em um cenário de colaboração internacional. Essas experiências culturais não apenas ampliaram a visão sobre o México, mas também fortaleceram a importância da colaboração entre países para a construção de soluções globais para a segurança no trânsito.
A participação da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga neste evento fortaleceu ainda mais o nosso compromisso com a promoção de um trânsito mais seguro, alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente no que se refere à segurança nas cidades e à saúde e bem-estar da população. No contexto global em que vivemos, como podemos aproveitar as melhores práticas e soluções para tornar nossas cidades mais seguras, sustentáveis e acessíveis para todos?
As experiências adquiridas reforçam a importância da troca de conhecimentos e práticas, tanto no âmbito local quanto global, para enfrentarmos de forma eficaz os desafios do trânsito e da mobilidade urbana. A colaboração internacional e as parcerias entre organizações da sociedade civil são peças-chave para a construção de soluções sustentáveis, que devem ser implementadas com o compromisso de promover um futuro mais seguro e justo para todos.