Caminho Seguro de volta às escolas

Comunicação Vida Urgente / FTMG

Na segunda-feira (17/07), a equipe do projeto Caminho Seguro esteve no colégio Estadual Emílio Massot e na Escola Municipal de Ensino Fundamental Mané Garrincha, que fazem parte do grupo de cinco escolas que compõem o projeto piloto. 

Na Escola Emilio Massot ocorreu uma atividade com os representantes de classe do primeiro ano do ensino médio a fim de apresentar o trabalho da Fundação e contextualizar o projeto Caminho Seguro, além de mostrar aos estudantes a importância de ter segurança no trajeto escola-casa e vice-versa. Na parte da tarde, a mesma atividade foi apresentada na Escola Mané Garrincha, com alunos do sexto ao nono ano.  Com exceção da Escola Villa Lobos, todas as escolas participam do projeto desde 2019. 

Os riscos no caminho da escola 

Uma das atividades realizadas nas escolas foi o uso de um radar móvel, que mede velocidade, para que os próprios estudantes fizessem as medições do projeto e tivessem contato e noção do risco a que estão expostos. Conforme observado e registrado pelos estudantes, em frente à Escola Emilio Massot, nenhum carro ultrapassou o limite de velocidade, pois a rua era curta e tinha pouco fluxo de carros, então, os motoristas não tinham a necessidade de acelerar e aumentar a velocidade do carro. Já em frente à escola Mané Garrincha, onde há uma avenida de grande fluxo de veículos, onde o limite de velocidade nas proximidades da escola é de 40 km/h. Conforme os registros feitos pelos organizadores, nenhum carro passou dentro do limite, sendo que uma motocicleta chamou a atenção dos jovens, pois a mesma corria a 99 km/h, algo que foi bastante impactante para os estudantes que participaram da atividade nas vias públicas em frente às escolas.

Comunidade escolar aponta locais mais perigosos

Na quinta-feira (20/07), a equipe, juntamente à  EPTC, parceira do projeto, foi apresentar o Caminho Seguro ao conselho escolar da EMEF Heitor Villa Lobos. Essa foi a oportunidade para ouvir da própria comunidade escolar onde estão os locais que eles transitam e que se sentem mais inseguros no seu dia a dia. Essa é a forma ideal para que essa parceria e mudança de comportamento no trânsito tenha êxito, pois é necessário que as pessoas que vivem e utilizam o trânsito nessa comunidade sejam escutadas e que seus comentários sejam levados em consideração para a execução daquelas modificações. Com isso, nas próximas atividades, esses pontos já estarão mapeados junto à metodologia do Stars Rating 4 Schools do IRAP, com a qual vai ser feita a avaliação dessas vias. Ao final dessa etapa, essas considerações de quem realmente usa diariamente os trajetos próximos às escolas serão enviadas à EPTC para que seja feito um plano adequado à realidade da comunidade. 

Gurizada no caminho certo

Alunos da 6ª a 9ª série da  escola Martim Aranha, no bairro Santa Tereza, também receberam a visita da equipe, nesta sexta-feira (21/07). A equipe fez uma apresentação da Fundação e sobre o projeto Caminho Seguro para que as crianças contassem suas maiores inseguranças no caminho até a escola e para que repensassem a cultura de trânsito. Essa escola faz parte do projeto piloto desde  2019 e agora está sendo feita a nova fase, que traz a participação da comunidade de forma mais ativa nas avaliações. 

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